Paciente com Esclerose Múltipla relata incríveis melhorias após tratamento com células-tronco

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Esclerose múltipla (EM) e células-tronco

Juan José Gallego de la Cruz foi informado, há 10 anos, que o seu estado era incurável e que não havia nada que ele pudesse fazer para evitar o seu desfecho fatal. No entanto, sendo o tipo de pessoa que nunca desiste, ele tomou a decisão de que ele faria o que fosse preciso para não deixar sua condição ditar sua vida.

Sintomas de Esclerose Múltipla

A história de Juan José começou durante as férias no Equador, quando notou os primeiros sintomas do que viria, mais tarde, ser diagnosticado como esclerose múltipla, pouco depois de passar alguns dias escalando. Depois que ele voltou para sua cidade natal, na Espanha, os médicos estudaram cuidadosamente a sua condição e compartilharam com ele a notícia de que sua doença era degenerativa e que havia pouco o que fazer para ajudá-lo.

Depois de alguns anos, ele teve que deixar seu emprego como policial devido à lenta degeneração física que seu corpo estava experimentando: ele perdeu o equilíbrio ao caminhar, tinha visão dupla em um de seus olhos, se cansou rapidamente e começou a usar uma bengala frequentemente. Esta situação parecia sem esperança, mas no fundo de seu coração, Juan José concluiu que tinha de haver uma chance para ele. E com determinação acabou encontrando alguma esperança para a solução dos seus problemas.

Foi depois de alguns dias de pesquisa on-line, que Juan José encontrou algumas informações sobre os tratamentos com células-tronco para pacientes que sofrem de esclerose múltipla. Depois de estudar cuidadosamente todas as opções disponíveis e percebendo a longa história da Beike no combate à sua condição, ele resolveu dar uma chance ao protocolo de tratamento da Beike a foi para o hospital Better Being para se submeter ao tratamento de um mês.

Juan José Gallego de la Cruz durante a fisioterapia com o pessoal da BBH na Tailândia

Melhorias após o tratamento com células-tronco

Antes mesmo de terminar o tratamento, José começou a notar algumas melhorias. No hospital, ele já era capaz de caminhar de uma forma mais equilibrada completamente por conta própria, podendo agachar para pegar as coisas sem cair e se sentindo muito mais enérgico e confiante do que antes. Além disso, foi capaz de realizar atividades e exercícios que ele era incapaz de fazer anteriormente na Espanha, sem se sentir tão cansado como antes. Ao viajar com seus pais em uma excursão para Cidade Velha de Bangkok, ele caminhou por horas, subiu as escadas no templo de Wat Arun e caminhou ao redor do Grand Palace e do Golden Buddha sem se sentir esgotado naquele dia, nem no dia posterior, enquanto na Espanha ele mal conseguia sair de casa por um dia e meio depois de passar algum tempo no supermercado ou na piscina, devido ao esgotamento físico.

Sua mais recente melhoria foi realizar as atividades com as mãos na Terapia Ocupacional com mais precisão, e não desajeitado como antes. Por enquanto, ele está certo de que esta evolução vai continuar nos próximos meses depois de voltar para a Espanha. Juan José está convencido de que ele vai melhorar cada vez mais e está esperançoso de que ele será capaz de recuperar o que perdeu fisicamente com a ajuda de células-tronco da Beike.

Estamos todos com os dedos cruzados para que Juan José e todos os nossos pacientes tenham o máximo de aproveitamento e melhorias após o tratamento.

Referências

  1. N. Scolding. Adult stem cells and multiple sclerosis. Cell Prolif., 2011, 44 (Suppl. 1), 35–38.
  2. Dimitrios Karussis, MD, PhD; Clementine Karageorgiou, MD; Adi Vaknin-Dembinsky, MD, PhD et al. Safety and Immunological Effects of Mesenchymal Stem Cell Transplantation in Patients With Multiple Sclerosis and Amyotrophic Lateral Sclerosis. Arch Neurol. 2010;67(10):1187-1194.
  3. Antonio Uccellia, and Gianluigi Mancardia. Stem cell Transplantation in multiple sclerosis. Current Opinion in Neurology 2010, 23:218–225.
  4. Dimitrios Karussis, Ibrahim Kassis. The potential use of stem cells in multiple sclerosis: An overview of the preclinical experience. Clinical Neurology and Neurosurgery 110 (2008) 889–896.